A Mídia
tem um grande poder na definição de diretrizes culturais e na
formação de discurso político. É essencial que os meios de
comunicação, juntamente com outras instituições, sejam desafiados
a serem justos e precisos. O primeiro passo para desafiar a cobertura
de notícias tendenciosa é documentando o viés. Aqui estão algumas
perguntas para se fazer sobre o jornal, TV e rádio de notícias:
Quais são as fontes?
Esteja atento para o posicionamento político das
fontes usadas na matéria. A mídia “confia” excessivamente em
fontes oficiais (governo, empresas e institutos de pesquisa). Por
exemplo, quantos programas de televisão tem chamado frequentemente
para entrevistas pessoas com perfil ideológico de esquerda? O
interesse público e as vozes da direita estão insuficientemente
representados.
Para
retratar as questões de forma justa e com precisão, a mídia deve
alargar o seu espectro de fontes. Caso contrário, eles servem apenas
como megafones para quem está no poder
- Compare o número de fontes governamentais com o número de vozes da direita, interesse público, militares, monarquistas, ruralistas e liberais. Exija que os meios de comunicação expandam o leque de opções; melhor ainda, forneça a eles listas de conservadores, liberais e especialistas de politicas públicas de direita.
Há falta de diversidade?
Nos veículos de comunicação que você assiste
há lésbicas e gays contra o “casamento” homossexual, há negros
contra as cotas, há pobres a favor da meritocracia? Para as minorias
que discordam da agenda politica de esquerda estarem bem
representadas, os veículos de comunicação precisam ter membros
destoantes do discurso único da esquerda em posições estratégicas.
Quantos especialistas citados pelos meios de comunicação são mulheres anti-feministas ou negros contra cotas? Quantas
vozes destoantes pertencentes a grupos minoritários são entrevistadas?
- Exija que a mídia que você acompanha assiduamente reflita essa diversidade ao público que ela atende. Escreva ou telefone para o veículo de comunicação toda vez que você ver apenas negros pró-cota, pró-ações afirmativas ou mulheres feministas no quadro de especialistas discutindo problemas que afetam tanto mulheres quanto negros.
De que ponto de vista as notícias são dadas?
A cobertura política muitas vezes foca em como a
questão afeta políticos e empresários do que os grupos diretamente
afetados por aquele problema. Por exemplo, muitas matérias de
invasão de terras não abordam o sofrimento dos pequenos agricultores
que foram expulsos, mortos ou agredidos em suas propriedades.
- Exija que os afetados pelas políticas governamentais e ações de “movimentos sociais” subsidiados pelo governo tenham a palavra na cobertura da notícia.
Há dois pesos e duas medidas?
A mídia enquadra algumas pessoas em um padrão
enquanto usa um padrão diferente para outros grupos? Traficantes que
cometem crimes bárbaros são classificados como “vítimas da
sociedade,” enquanto as vítimas de seus crimes são tratadas com
descaso. Marginais são chamados sempre de “excluídos” enquanto a
polícia é rotulada de “violenta” e “despreparada.” A mídia rotula de "trabalho escravo" filhos que ajudam seus pais no trabalho rural enquanto nega que os médicos cubanos sejam escravos.
- Exponha os padrões duplos mostrando um exemplo paralelo ou citando casos parecidos que tiveram coberturas diferentes.
Os estereótipos distorcem a notícia?
Uma notícia sobre pedofilia
fala exclusivamente de padres sem mencionar pedófilos de outras categorias profissionais, ou sem sequer mencionar que estes padres são
homossexuais e que na verdade transaram com adolescentes? Uma
reportagem sobre violência doméstica omite as agressões sofridas
por homens e a ridicularização que eles sofrem quando prestam
queixas? Reportagens que a vida do crime se dá pela falta de
oportunidades e pobreza omite todas as outras pessoas pobres que tem
um trabalho honesto? Reportagens que rotulam os integralistas de “fascistas” e/ou “nazistas” omitem que Plínio Salgado enviou mensagens de protesto a Hitler quando as perseguições a judeus na Alemanha se intensificaram?
- Eduquem os jornalistas sobre os equívocos envolvidos nos estereótipos, e sobre como os estereótipos rotulam os indivíduos injustamente.
Quais são as premissas incontestadas?
Muitas vezes a mensagem mais importante da matéria não é evidenciada explicitamente. Por exemplo, em uma
reportagem sobre crimes cometidos por um menor, os
crimes anteriores dele são omitidos (pois com essa omissão fica
mais fácil vendê-lo como “vítima da sociedade” e não como uma
besta humana com um currículo de barbáries em suas costas). Também há o caso da
invenção de crimes de homofobia que na verdade são crimes de gays
contra gays. E há notícias a favor da legalização das drogas omitindo que o monopólio da venda e distribuição de drogas pertenceriam aos narco-terroristas das FARC que usariam esse dinheiro para financiar suas ações de terrorismo, o que seria muito pior que a atual guerra às drogas; e ainda há o fato da droga ilegal ser mais barata que a legalizada, o
que gera a preferência pelo produto ilegal. Ou seja, mesmo liberando a
droga, o problema continuaria. Notícias de greves por reivindicações de melhorias salariais omitem que a falta de concorrência não apenas entre empresas [devido ao alto índice de regulamentações e impostos] mas também o monopólio de representação sindical [um só sindicato profissional por base territorial] achatam ainda mais o salário dos trabalhadores. Notícias sobre o Mensalão questionam a legitimidade das leis aprovadas durante o esquema, como o Bolsa-Família por exemplo? Ou em quais leis houve compra de votos no esquema do Mensalão e se serão revogadas?
A linguagem é politicamente correta?
Quando a mídia adota a
terminologia politicamente correta, ela molda a opinião pública.
Por exemplo, atos de terrorismo e vandalismo são classificados como
“manifestações pacíficas” que tiveram elementos infiltrados. O maior caso de corrupção já conhecido, o Mensalão, é chamado de “AP 470.” Ou quando o aborto é chamado de “interrupção da gravidez.”
- Questione a premissa diretamente. Sempre trazendo premissas que demonstrem o absurdo propagado pela mídia esquerdista. Por exemplo, dificilmente um repórter diria com todas as letras que uma vítima mereceria ser assaltada porque estava “ostentando.”
- Exponha como a linguagem politicamente correta fornece uma impressão errônea da questão, programa ou comunidade.
Há falta de contexto?
Reportagens
sobre violência sempre falham em demonstrar como a falta de valores morais contribuem com a delinquência e/ou como o excesso de impostos
e regulamentações inibem o empreendedorismo que poderia tirar
muitas pessoas da miséria. Reportagens sobre a precariedade da saúde
e fome nunca mencionam os impostos abusivos para os alimentos e
remédios. No problema do ensino brasileiro nunca se menciona a carga
marxista dos currículos onde se omite qualquer bibliografia
diferente daquela determinada pelo Establishment
esquerdista.
- Providencie o contexto. Informe ao jornalista, ou escreva uma carta ao editor para que inclua a informação relevante.
Os títulos correspondem a matéria?
Geralmente
os títulos não são escritos pelo repórter. Já que muitas pessoas
apenas passam o olho nos títulos sem ler o resto, títulos
tendenciosos tem um impacto significante.
Um
artigo no Estadão veio com o seguinte título: “Estoquista baleado durante protesto em São Paulo tem alta, diz Santa Casa.” A questão que
fica é: o incidente envolvendo Fabrício Chaves e a PM ocorreu em
razão de sua função como estoquista, ou de sua participação na
rede de vândalos e terroristas no dia 25 de janeiro?[*]
- Telefone ou escreva para o jornal e assinale a contradição.
Matérias sobre questões importantes tem destaque?
Olhe
onde as matérias aparecem. Artigos de jornais nas seções mais
amplamente lidas (capa e na seção editorial) e notícias
principais na televisão e rádio terão grande influência na opinião
pública.
- Quando você vir uma história de políticos da situação e da base aliada em atividades que violem a constituição, ligue para o jornal e exija destaque. Deixe o jornal saber o quanto essa notícia é importante para você e peça que matérias importantes recebam destaque.
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