domingo, 13 de abril de 2014

Como Detectar Proselitismo nos Meios de Comunicação


A Mídia tem um grande poder na definição de diretrizes culturais e na formação de discurso político. É essencial que os meios de comunicação, juntamente com outras instituições, sejam desafiados a serem justos e precisos. O primeiro passo para desafiar a cobertura de notícias tendenciosa é documentando o viés. Aqui estão algumas perguntas para se fazer sobre o jornal, TV e rádio de notícias:

Quais são as fontes?

Esteja atento para o posicionamento político das fontes usadas na matéria. A mídia “confia” excessivamente em fontes oficiais (governo, empresas e institutos de pesquisa). Por exemplo, quantos programas de televisão tem chamado frequentemente para entrevistas pessoas com perfil ideológico de esquerda? O interesse público e as vozes da direita estão insuficientemente representados. 

Para retratar as questões de forma justa e com precisão, a mídia deve alargar o seu espectro de fontes. Caso contrário, eles servem apenas como megafones para quem está no poder
  • Compare o número de fontes governamentais com o número de vozes da direita, interesse público, militares, monarquistas, ruralistas e liberais. Exija que os meios de comunicação expandam o leque de opções; melhor ainda, forneça a eles listas de conservadores, liberais e especialistas de politicas públicas de direita.

Há falta de diversidade?

Nos veículos de comunicação que você assiste há lésbicas e gays contra o “casamento” homossexual, há negros contra as cotas, há pobres a favor da meritocracia? Para as minorias que discordam da agenda politica de esquerda estarem bem representadas, os veículos de comunicação precisam ter membros destoantes do discurso único da esquerda em posições estratégicas.

Quantos especialistas citados pelos meios de comunicação são mulheres anti-feministas ou negros contra cotas? Quantas vozes destoantes pertencentes a grupos minoritários são entrevistadas?
  • Exija que a mídia que você acompanha assiduamente reflita essa diversidade ao público que ela atende. Escreva ou telefone para o veículo de comunicação toda vez que você ver apenas negros pró-cota, pró-ações afirmativas ou mulheres feministas no quadro de especialistas discutindo problemas que afetam tanto mulheres quanto negros.

De que ponto de vista as notícias são dadas?

A cobertura política muitas vezes foca em como a questão afeta políticos e empresários do que os grupos diretamente afetados por aquele problema. Por exemplo, muitas matérias de invasão de terras não abordam o sofrimento dos pequenos agricultores que foram expulsos, mortos ou agredidos em suas propriedades.
  • Exija que os afetados pelas políticas governamentais e ações de “movimentos sociais” subsidiados pelo governo tenham a palavra na cobertura da notícia.

Há dois pesos e duas medidas?

A mídia enquadra algumas pessoas em um padrão enquanto usa um padrão diferente para outros grupos? Traficantes que cometem crimes bárbaros são classificados como “vítimas da sociedade,” enquanto as vítimas de seus crimes são tratadas com descaso. Marginais são chamados sempre de “excluídos” enquanto a polícia é rotulada de “violenta” e “despreparada.” A mídia rotula de "trabalho escravo" filhos que ajudam seus pais no trabalho rural enquanto nega que os médicos cubanos sejam escravos.
  • Exponha os padrões duplos mostrando um exemplo paralelo ou citando casos parecidos que tiveram coberturas diferentes.

Os estereótipos distorcem a notícia?

Uma notícia sobre pedofilia fala exclusivamente de padres sem mencionar pedófilos de outras categorias profissionais, ou sem sequer mencionar que estes padres são homossexuais e que na verdade transaram com adolescentes? Uma reportagem sobre violência doméstica omite as agressões sofridas por homens e a ridicularização que eles sofrem quando prestam queixas? Reportagens que a vida do crime se dá pela falta de oportunidades e pobreza omite todas as outras pessoas pobres que tem um trabalho honesto? Reportagens que rotulam os integralistas de “fascistas” e/ou “nazistas” omitem que Plínio Salgado enviou mensagens de protesto a Hitler quando as perseguições a judeus na Alemanha se intensificaram?
  • Eduquem os jornalistas sobre os equívocos envolvidos nos estereótipos, e sobre como os estereótipos rotulam os indivíduos injustamente.

Quais são as premissas incontestadas?

Muitas vezes a mensagem mais importante da matéria não é evidenciada explicitamente. Por exemplo, em uma reportagem sobre crimes cometidos por um menor, os crimes anteriores dele são omitidos (pois com essa omissão fica mais fácil vendê-lo como “vítima da sociedade” e não como uma besta humana com um currículo de barbáries em suas costas). Também há o caso da invenção de crimes de homofobia que na verdade são crimes de gays contra gays. E há notícias a favor da legalização das drogas omitindo que o monopólio da venda e distribuição de drogas pertenceriam aos narco-terroristas das FARC que usariam esse dinheiro para financiar suas ações de terrorismo, o que seria muito pior que a atual guerra às drogas; e ainda há o fato da droga ilegal ser mais barata que a legalizada, o que gera a preferência pelo produto ilegal. Ou seja, mesmo liberando a droga, o problema continuaria. Notícias de greves por reivindicações de melhorias salariais omitem que a falta de concorrência não apenas entre empresas [devido ao alto índice de regulamentações e impostos] mas também o monopólio de representação sindical [um só sindicato profissional por base territorial] achatam ainda mais o salário dos trabalhadores. Notícias sobre o Mensalão questionam a legitimidade das leis aprovadas durante o esquema, como o Bolsa-Família por exemplo? Ou em quais leis houve compra de votos no esquema do Mensalão e se serão revogadas?

A linguagem é politicamente correta?

Quando a mídia adota a terminologia politicamente correta, ela molda a opinião pública. Por exemplo, atos de terrorismo e vandalismo são classificados como “manifestações pacíficas” que tiveram elementos infiltrados. O maior caso de corrupção já conhecido, o Mensalão, é chamado de “AP 470.” Ou quando o aborto é chamado de “interrupção da gravidez.”
  • Questione a premissa diretamente. Sempre trazendo premissas que demonstrem o absurdo propagado pela mídia esquerdista. Por exemplo, dificilmente um repórter diria com todas as letras que uma vítima mereceria ser assaltada porque estava “ostentando.”
  • Exponha como a linguagem politicamente correta fornece uma impressão errônea da questão, programa ou comunidade.

Há falta de contexto?

Reportagens sobre violência sempre falham em demonstrar como a falta de valores morais contribuem com a delinquência e/ou como o excesso de impostos e regulamentações inibem o empreendedorismo que poderia tirar muitas pessoas da miséria. Reportagens sobre a precariedade da saúde e fome nunca mencionam os impostos abusivos para os alimentos e remédios. No problema do ensino brasileiro nunca se menciona a carga marxista dos currículos onde se omite qualquer bibliografia diferente daquela determinada pelo Establishment esquerdista.
  • Providencie o contexto. Informe ao jornalista, ou escreva uma carta ao editor para que inclua a informação relevante.

Os títulos correspondem a matéria?

Geralmente os títulos não são escritos pelo repórter. Já que muitas pessoas apenas passam o olho nos títulos sem ler o resto, títulos tendenciosos tem um impacto significante. Um artigo no Estadão veio com o seguinte título: “Estoquista baleado durante protesto em São Paulo tem alta, diz Santa Casa.” A questão que fica é: o incidente envolvendo Fabrício Chaves e a PM ocorreu em razão de sua função como estoquista, ou de sua participação na rede de vândalos e terroristas no dia 25 de janeiro?[*]
  • Telefone ou escreva para o jornal e assinale a contradição.

Matérias sobre questões importantes tem destaque?

Olhe onde as matérias aparecem. Artigos de jornais nas seções mais amplamente lidas (capa e na seção editorial) e notícias principais na televisão e rádio terão grande influência na opinião pública.
  • Quando você vir uma história de políticos da situação e da base aliada em atividades que violem a constituição, ligue para o jornal e exija destaque. Deixe o jornal saber o quanto essa notícia é importante para você e peça que matérias importantes recebam destaque.


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